domingo, 6 de setembro de 2015

Fender Stratocaster Classic Series '50s Daphne Blue

Como o próprio nome de série dessa guitarra diz, é uma é uma reedição da fender dos anos 1950.
O site da fender diz “ Capta a sensação real da strato Buddy Holly”, seus contornos corporais profundos, braço característico em forma de V, hardware de estilo vintage, cores clássicas e peças plásticas com idades e blá, blá, blá blá.




























Confesso essa guitarra foi escolhida apenas por uma razão: A cor....
Substitui uma Fender Stratocaster Japonesa, Vintage White com Matching Headstock, que passei ao músico e colecionador Wandré Peixoto e na hora de escolher uma nova guita, eu não queria gastar muita grana e queria muito uma fender stratocaster em Daphne Blue ou Surf Green, como as reedições americanas estão absurdamente caras devido a alta do dolar, acabei optando pela Daphne Blue  Classic Series, que é feita no México.
Como disse acima adquiri essa guitarra apenas por causa da cor, e já estava preparado para trocar os captadores e outras coisas do Hardware, porém...

Pré – Conceito

O Legal de escrever em Blog e não em grandes revistas ou outros meios de comunicação, é que eu não preciso agradar ninguém, e posso dizer a verdade sem pudor, como sempre fiz aqui.

Tive uma fender mexicana a uns 10 anos atrás, essa ai da foto de cima e sinceramente não era uma boa guitarra, desafinava muito, o hardware não era bacana e o madeiramento também não era de primeira, a guitarra era de uma época que a fender não se preocupava muito com questões de qualidade, por exemplo o corpo dessa fender era em Poplar, que apesar de ser uma boa madeira não é de primeira linha... e ao contrário de tudo que aprendi trabalhando e vivendo com música, nunca forme conceitos, sem antes ouvir, testar , tocar, sentir...  Eu erroneamente já tinha feito meus julgamentos precoces e errados...Enfim, quando a guitarra chegou fiquei maravilhado com sua cor e fiquei durante muito tempo apenas reparando isso, confesso que estranhei bastante o formato do braço e sua pegada, assim como o som, estava tocando direto uma fender stratocaster Kenny Wayne Shepherd, que embora seja uma reedição de uma 1961, é bem diferente da classic.

Conforme fui tocando a guitarra fui me acostumando, com todas as coisas que ela tinha de diferente das minhas stratos, braço, captadores, trastes palitos enfim, ela tem menos gordura no som que as minhas stratos, e também necessitei de algum tempo para timbrar bacana, ela não casa bem com todos os amplificadores, não curti o som dela, num Soldano e num Vox AC 30, mas num Mesa Transatlantic ela se achou, o timbre limpo é fantástico e com drives ficou ótima, mas não exagere nas distorções, sabendo dosar você realmente se sentirá tocando nos anos 1950.
A guitarra é muito bem construída e ao contrário do que eu imaginava a fender tomou cuidados com todos os detalhes, r a ponte vintage com 06 parafusos, nas fender de atuais a mesma vem apenas com dois parafusos o escudo de apenas uma camada com 08 parafusos enfim, é uma guitarra de verdade e com cuidados e sons primorosos.
Nesse momento é a guitarra que mais tenho tocado em 2015, e usado para estudo.
Corpo: Alder.
Braço: Soft Maple em V com acabamento de uretano gloss.
Escala: Maple com 25-1 / 2 " de comprimento e raio de 7.25”.
Trastes:21 trastes de estilo vintage
Nut:1.650 " de osso sintético.
Captadores: Três single-coil de estilo vintage staggered, com imãs de alnico.
Chave: 05 posições.
Ponte: Vintage-style synchronized tremolo.
Knobs: 03- Volume principal, controle de tom captador braço, controle de tom captador do meio.
Tarrachas: Fender ping vintage-style.
Escudo: De uma camada com 8 parafusos.






Conclusão.
Claro que por ser Mexicana, não se pode, nem deve se comparar com as reedições Vintage Americanas, que são quase obras de arte, mas elas soam muito bem em termos de som, timbre e tocabilidade, ou seja se passar uma de bobeira na sua frente , pode agarrar e ser feliz!!!!!!!

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