Durante muito tempo meu principal amplificador para shows e
gravações foi um Fender Champ 25, made in Usa, com 02 canais e controles independes, no canal
limpo: volume, grave médio e agudo e no canal sujo: gain, contourn,
médio, grave e volume, possuindo loop de efeitos, ele trabalha com
duas válvulas 6l6 e uma 12ax7 seu falante original é um fender blue label de 12 polegadas, muito
bacana, porém eu troquei por um Celestion Greenback.
Ao contrário do que muitos pensam ele não é totalmente
valvulado, ele é na verdade híbrido, apesar do pré contar com uma válvula
12ax7, talvez por isso esse amplificador não seja muito valorizado. Sua
distorção é, pro meu gosto pessoal, muito ruim, afinal é de transistor e eu não
consigo timbrar e nem curtir muito esse tipo de som.
Seu som limpo é maravilhoso, cai bem para blues, funk, bossa
nova, reagge... o que o torna muito versátil, possui graves muito
definidos e não racha, seu falante de 12 faz com que tenha
grande projeção sonora e o melhor de tudo é leve para um
valvulado.
Seu canal limpo é rico em harmônicos, e você pode apenas com
o botão de volume da sua guitarra explorar várias texturas. Ao vivo segura
muito bem a onda sem precisar microfonar, já o utilizei em teatros para té 500
pessoas usando apenas no volume 5.
Outra grande qualidade desse amplificador é que ele casa muito bem
com pedais de drive e modulações, o mesmo vale para guitarras de singles e humbucker.
Fazia manutenção nele a cada de 18 meses, nunca me deixou na mão
em shows ou gravação.
Descobri que quando lançado nos anos 90, que era vendido com a
propaganda de "irmão menor do fender twin",
portanto se você der de frente com um champ
25 pode acreditar que você é um sortudo, eu infelizmente tive que vender o
meu.
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